Novo vice-presidente geral do Fluminense, Celso Barros está no comando do futebol, e não nega que esta em busca de um goleiro para o elenco. O histórico da era Unimed, quando o então presidente da patrocinadora também era o homem forte do futebol, entretanto, não é dos melhores.
Nas últimas semanas, o nome de Walter, reserva do Corinthians, apareceu com força internamente. O dirigente procurou o clube paulista e o estafe do jogador, mas uma proposta oficial ainda não foi feita. Além dele, Vanderlei, em baixa no Santos, Fabiano, do Porto, e Diego Cavalieri, o melhor nome na lista da antiga patrocinadora, também já foram ventilados.
Seja por falta de mais tentativas ou mesmo azar, o fato é que o Tricolor sofreu com goleiros ruins mesmo na época das “vacas gordas” da antiga patrocinadora.
O primeiro reforço para o gol na “era Unimed” foi Zetti, que chegou em 2000 após grande carreira no São Paulo e boa passagem no Santos. O tetracampeão mundial com a seleção em 1994, em fim de carreira, não virou solução no gol tricolor.
Também em 2000, o primeiro ano da patrocinadora com o Fluminense na Série A, o goleiro Murilo chegou às Laranjeiras credenciado por ser reserva de Danrlei, campeão de tudo pelo Grêmio.
No Sul, Murilo tinha fama de bom goleiro, mas azarado. E não foi muito diferente no Rio de Janeiro: naquele ano, tomou um gol de Adhemar, do São Caetano, nas oitavas de final do Campeonato Brasileiro, lance que ficaria na lembrança dele e dos torcedores. No ano seguinte, foi campeão carioca e fez ótimo Brasileirão com o Tricolor, que acabou eliminado na semifinal.
Por isso, para 2002, o Flu tirou Kleber do Botafogo. Também credenciado por boa passagens por Goiás e Atlético-MG, o goleiro foi campeão carioca em 2005 e, no geral, foi bem. Barrou Danrlei, que chegou em 2004 como solução e também jogou pouco.
Diego, goleiro das melhores fases do Atlético-PR chegou em 2006 para ser, talvez, a maior decepção de toda a lista. Considerado dos melhores goleiros do Brasil à época, ele sofreu muito com lesões e nunca foi incontestável. Participou do título da Copa do Brasil de 2007 como reserva de Fernando Henrique, formado em Xerém.
No mesmo ano, Ricardo Berna chegou sem fazer barulho para ser reserva. E apesar de ter visto do banco a maioria dos momentos, o goleiro que nunca escondeu torcer para o Fluminense foi importantíssimo no tricampeonato brasileiro em 2010. É até hoje o único tricampeão nacional pelo clube, já que esteve presente nos grupos de 2007, 2010 e 2012.
Em 2011, chegou o nome que salvaria a lista e se tornaria um dos maiores goleiros da história do clube: Diego Cavalieri. Demitido pelo WhatsApp por Marcelo Teixeira em 2017, colocou o clube na Justiça, mas tem tanto carinho da torcida por ter sido um dos grandes nomes do tetracampeonato brasileiro do Fluminense em 2012, que o clube até se interessa em seu retorno.
Confira a lista de contratações do Fluminense para o gol na ‘era Unimed’:
Zetti – 2000
Murilo – 2000
Kleber – 2002
Maurício – 2002
Nei – 2002
Danrlei – 2004
Diego – 2006
Ricardo Berna – 2006
Rafael – 2009
Diego Cavalieri – 2011
Felipe Garcia – 2013
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